Mentalidade digital x transformação digital: qual a diferença?

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Mentalidade digital e transformação digital não são sinônimos, muito menos um sinal de que você precisa abandonar o analógico. Entenda o porquê.

Mais do que transformação digital, estamos vivendo uma transformação cultural. Para transformar a sua empresa, você precisa construir uma
mentalidade digital.

Diariamente o mundo apresenta novos termos e novos desafios para os profissionais de marketing e empreendedores. Ouvimos falar de BI,  Big Data, IoT, inteligência artificial e, junto com isso, surgem inúmeros supostos especialistas, empoderados de toda essa tecnologia.

Muita gente se pergunta: será que eu consigo trazer tudo isso para dentro do meu negócio?

A verdade é que muito se fala que é simples e fácil gerar 2000% de crescimento em 6 meses, mas na hora de colocar em prática o furo é bem mais embaixo. Porque exige muito trabalho e não existe uma fórmula de marketing que funcione para todas as empresas.

E a pergunta que fica, é: como usar toda essa tecnologia para gerar resultados? Como conectar todos os pontos – e para ontem, na velocidade do digital?

O mundo inteiro está falando de transformação digital.

Porém, a experiência de implantação do marketing contemporâneo em uma série de empresas em parceria com agências dos mais variados portes, tem nos mostrado que o digital não traz resultados sem a mentalidade apropriada. E é por isso que aqui na Otimifica nós trabalhamos, primeiro, para construir a mentalidade digital nas empresas.

Mentalidade digital parece simples, mas a sua compreensão é profunda. Porque combinar pessoas e tecnologia não é uma tarefa superficial. No caso de empresas, que querem gerar mais resultados de negócio, usando a tecnologia de forma correta, isso envolve um processo ainda mais complexo: sincronizar essas pessoas com propósito, objetivos de negócio e, então, a tecnologia.

mentalidade digital

Para nós, mentalidade digital é mais do que transformação. É ter foco nas pessoas que vão criar e usar a tecnologia. Não adianta tentar transformar quem ainda não entendeu direito o contexto no qual estamos vivendo. Quem ainda não entendeu direito a cultura digital.

Transformação x mentalidade digital

Para chegar na Mentalidade Digital, é preciso falar de transformação. Pense que de 1650 até 2003, foram apena 9 grandes transformações na forma de comunicar. Já entre 1994 e 2011, foram mais de 10 – com destaque para a mais recente, o Snapchat.

Se a mídia se tornou mais complexa, o que dirá a sua operacionalização. Para cada novo meio, desde os posters, em 1650, até o Snapchat, em 2001, é preciso uma nova estratégia. Ou seja, a forma como você cria uma estratégia para a TV é diferente da forma que você cria para o Facebook.

Isso é transformação. Várias mídias, formas diferentes de comunicar e consumir cada uma delas. A nossa atenção está dividida. Smartphones, tablets, watches. Há boatos de que existem mais pessoas com acesso a um smartphone do que a uma escova de dentes no mundo!

Mas se você observar bem, da perspectiva da mentalidade das pessoas que criam e consomem tecnologia, não foi a comunicação ou o marketing que mudaram. O que mudou, de fato, foi o ambiente em que vivemos, de 1650 até hoje: se antes éramos analógicos, agora somos digitais.

Ser digital significa:

  • conectividade,
  • interatividade,
  • emoção e intuição,
  • agilidade,
  • usar dados para melhorar a relação com os seus públicos de interesse,
  • estar nos bolsos,
  • estar na nuvem,
  • ser relevante,
  • ser oportuno…

O desafio das empresas no digital é colocar a informação certa, na frente da pessoa certa. E para conseguir isso, com a combinação de tanta tecnologia e tanta gente envolvida, só mesmo com uma mentalidade comum.

E essa mentalidade precisa seguir a lógica do digital: a sincronização.

Mentalidade digital não é o fim da mentalidade analógica

Daí você pode pensar: quer dizer então que o analógico morreu? Não. E nem vai morrer. Assim como a TV não substituiu o rádio, mas o transformou, a mentalidade digital dá novos sentidos à mentalidade analógica.

Um exemplo bem prático dessa afirmação é o case ganhador do Grand Prix de PR em Cannes Lions este ano. Ele conta a história de uma campanha realizada em Wall Street, Nova York, para estimular o empoderamento de mulheres para cargos de liderança em empresas do mercado financeiro:

Uma estátua, portanto 100% analógica. Mas com impacto global, portanto all line. Quando a gente consegue sincronizar o on e o off, com base no propósito e foco nas personas, o resultado é wowline.

Isso é mentalidade digital.

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