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Táticas e estratégias de marketing: confundi-las custa caro!

Tempo de leitura: 8 minutos

Estratégias de marketing partem de objetivos de negócio. Já táticas são desdobramentos das estratégias. Entenda a diferença e pare de jogar dinheiro fora!
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Estratégias de marketing: uma daquelas expressões jogadas ao vento o tempo todo. Quando se trata de marketing e comunicação, parece que tudo é “estratégia”, não é?

Na verdade, não. Neste texto você vai entender as diferenças entre estratégias e táticas de marketing:

Táticas e estratégias de marketing: qual a diferença?

Estratégias são cruciais para o desenvolver, escalar e criar negócios exponenciais.

Já as táticas, que normalmente são confundidas com estratégias, colocam as empresas em um caminho de investimentos equivocados, oportunidades perdidas e resultados deprimentes.

Confundir estratégias de marketing com táticas é uma das principais razões porque o seu trabalho de marketing digital vai falhar.

O que são estratégias de marketing?

Falar de estratégias de marketing é falar de um roteiro abrangente que começa com os objetivos de negócios e orienta a sua operação de marketing para tornar esses objetivos realidade. Este é um plano construído com base em metodologias que não deve pular etapas.

Um roteiro abrangente que começa com os objetivos de negócios definidos e orienta as táticas e a operação de marketing para tornar esses objetivos realidade.

O que são táticas de marketing?

As táticas de marketing são os canais por onde a sua campanha vai circular. Ferramentas, plataformas, técnicas e assim por diante.

Para ter clareza do seu plano tático, você precisa conhecer muito bem as suas personas, o contexto onde elas estão inseridas e a forma como vai comunicar. Além disso, você precisa acompanhar os resultados do seu trabalho ao longo do caminho através de métricas e indicadores.

Uma dica: canvas da comunicação para definir táticas de marketing

Uma ótima ferramenta para auxiliar você a desenvolver o plano tático é o  Canvas da Comunicação que desenvolvemos aqui na Otimifica. Ele ajuda a ter clareza do direcionamento tático das suas estratégias de marketing e comunicação. Baixe aqui!

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Por que as pessoas confundem táticas e estratégias de marketing?

Em algum momento da última década, com o influxo de novas tecnologias, plataformas de redes sociais e canais on-line, o marketing se tornou cada vez mais focado e apaixonado por táticas.

Uma das razões para isso acontecer tanto é pelo impacto do “faça você mesmo” nas redes sociais e da simplificação dos processos de criação de conteúdo e anúncios na internet e em ferramentas como o Facebook.

Só que Facebook não é uma estratégia.

O Facebook é uma ferramenta que possibilita que as empresas se comuniquem e engajem mais facilmente com seu público de interesse. Porém, ele não representa uma estratégia completa. Ele é uma tática ou uma sequencia de ações, que deve fazer parte de um todo que precisa estar sincronizado.

Quando você tem clareza do plano tático fica fácil escolher os caminhos onde as suas ações vão seguir: AdWords, redes sociais, blogs, mala direta, email marketing, ebook, landing page — estes são exemplos de táticas.

Peça a alguém ligado a marketing e tecnologia falar sobre o cenário atual. Certamente você vai ouvir sobre inbound marketing, growth hacking, crescimento exponencial, mobile marketing, chat bots, Internet das coisas, marketing preditivo, Big Data, realidade virtual, realidade aumentada, etc.

Tudo isso são táticas.

Para algumas empresas, essas táticas apresentam oportunidades e devem ser parte de seu plano. Mas existe um perigo real quando essas coisas são discutidas como se fossem estratégias, porque elas se tornam o ponto de partida para os planos de marketing, enquanto a estratégia real oficial, fica de fora. E isso é exatamente o que está acontecendo em muitas empresas com as quais trabalhamos na Otimifica.

As pessoas gostam de pensar que ao usar a palavra “estratégia” muitas vezes, elas parecerão mais estratégicas – falar em “estratégia” dá um ar de inteligência, não é? Só que apresentar táticas como estratégia desmotiva, pois o resultado não aparece como se gostaria, além de gerar questionamentos sobre a eficácia do trabalho de marketing e sobre a reputação de quem está no comando dele.

Sim, a gama de táticas disponíveis está mudando e são dignas de atenção, estudo e consideração. Mas é importante lembrar que a jornada do cliente tem um princípio básico que não mudou e não mudará ao longo dos séculos: o marketing consiste em empacotar e posicionar as suas soluções de novas maneiras para chegar mais facilmente na frente dos potenciais compradores.

Importante: uma estratégia não é uma lista de táticas. 

Embora as estratégias possam ter uma variedade de formatos, não há estratégia se as táticas não estiverem ligadas a comportamentos e processos documentados.

 Lembre-se que o marketing digital tem base tecnológica e, como tal, precisa de processos claros para funcionar — exatamente como um software.

O que levar em consideração ao desenvolver estratégias de marketing:

Um bom documento de estratégia responderá às perguntas:

  • A quais objetivos de negócio os objetivos de marketing se relacionam?
  • Quem são as suas personas?
  • Quem são seus concorrentes e o que você sabe sobre eles?
  • Com base nisso, quais mensagens, táticas e canais você deve usar?
  • Qual é o plano de ação, cronograma e responsáveis pela execução para maximizar a eficiência de cada tática?
  • Quais são os resultados esperados?
  • Quais métricas e indicadores serão usadas para medir os resultados em relação aos seus objetivos?

Aqui na Otimifica nós trabalhamos da seguinte forma:

  • iniciamos os planejamentos descobrindo o índice de maturidade digital de cada cliente;
  • a seguir, analisamos a reputação digital;
  • seguimos em entrevistas com os clientes para a definição das suas personas;
  • realizamos uma análise competitiva do seu Google Analytics e também de dados existentes na empresa, que informam o seu posicionamento, mensagens e branding e;
  • finalmente, definimos as suas táticas, os mecanismos pelos quais a estratégia é executada.

A principal diferença do INBOUNDPR para o Inbound Marketing, e o que torna as duas metodologias complementares, é conectar o propósito e as pessoas a partir dos objetivos de negócio da organização. Para, então, gerar leads.

Embora pareça óbvio, são raras as empresas, ainda, que conseguem ter clareza sobre o impacto de uma correta análise dos objetivos da gestão sobre a criação de objetivos, estratégias, táticas e planos de ação de marketing.

Estude, informe-se e cuidado com o excesso de uso da palavra estratégia!

O marketing está cheio de estrategistas digitais, estrategistas de mídia social, estrategistas de inbound, estrategistas de PPC e estrategistas de publicidade do Facebook. Não faltam cursos sobre estratégias de Redes Sociais, Conteúdo, etc.

Se você tem uma empresa pequena, com recursos preciosos e limitados, não pode dar ao luxo de investir tempo e dinheiro em táticas mal definidas, mascaradas como estratégias. E se você é gerente de marketing de uma grande empresa e ainda confunde uma coisa com a outra, pode ter certeza: a conta vai chegar e a cobrança do resultado do seu trabalho também.

Então, na próxima vez que alguém recomendar uma “estratégia” para o seu negócio, reflita e questione essa palavra. O que torna a proposição realmente estratégica? Como isso ajuda você a alcançar seus objetivos? O investimento exigido para esta estratégia cabe no seu orçamento, é proporcional ao que você já investiu no seu negócio?

Se essas respostas não forem claras, desenvolva o seu negócio, busque benchmarks e questione os caminhos. Nenhuma tática acerta de primeira, mas quando alinhada de fato com a estratégia as chances de desperdício de dinheiro se resumem praticamente a zero.


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