Os tipos de mídias estão cada vez mais sendo usados por diversas empresas, independente da área e do mercado de atuação.
No entanto, é importante saber usar cada um dos tipos de mídia, tentando aproveitar o máximo que elas podem trazer para a marca.
Portanto, confira os 4 tipos de mídias, seus benefícios e muito mais.
O que é mídia digital?
De uma forma geral, mídia digital é uma série de recursos, veículos, formas e ferramentas que operam dentro do ambiente digital.
Assim, ela pode ser um computador, celular, smart tv, e-books, blog posts, outros conteúdos online, etc. Além disso, ela também vai englobar os canais em que a mensagem será passada.
As mídias digitais podem ser usadas para gerar conteúdo relevante, promover a marca e atrair leads qualificados, potencializando as ações de marketing e comunicação sincronizada. Dessa forma, o conteúdo pode ser feito através de posts nas redes sociais, banners, landing page, anúncios, entre outros.
Para escolher a melhor mídia digital para a estratégia desenvolvida e para a marca, é importante pensar nas dores e na solução que a persona procura.
Por fim, por estar 100% na internet, a mídia digital oferece a possibilidade instantânea de o receptor mandar um feedback, uma pergunta, opinião, crítica e criar seu próprio conteúdo
Quais são os tipos de mídia?
São 4 tipos de mídia, e cada uma delas pode ser usada de formas diferentes pelos departamentos de marketing e comunicação das empresas.
Confira abaixo os tipos de mídia e suas áreas de atuação:
Mídia Própria
A mídia própria é controlada pela empresa. Exemplos incluem o site corporativo, blog, e-commerce, aplicativos ou canais de comunicação interna. Ela oferece uma forma direta de se relacionar com os clientes e atrair novos leads qualificados.
A mídia própria também pode trabalhar em conjunto com outros tipos de mídia, como a promoção de campanhas nas redes sociais ou o uso de estratégias de SEO. Outra vantagem é que, geralmente, tem um custo menor em comparação com a mídia paga.
Mídia Paga
A mídia paga permite uma segmentação precisa, ampliando o alcance da mensagem e gerando leads qualificados para o departamento comercial. As principais plataformas de mídia paga incluem Facebook Ads, Google Ads e Instagram Ads.
Os resultados tendem a ser rápidos, proporcionando maior visibilidade para sites, perfis e postagens. No entanto, a mídia paga está se tornando cada vez mais competitiva e cara, exigindo uma estratégia bem alinhada com outros tipos de mídia, como a própria e a espontânea.
Mídia Espontânea
A mídia espontânea ou mídia ganha não exige pagamento para a exibição, distribuição ou promoção de conteúdos. Um exemplo é quando sua empresa é mencionada em uma publicação ou blog de terceiros.
Apesar de não necessitar de investimento financeiro direto, uma boa estratégia de SEO e PR pode ser necessária para engajar a persona e aumentar as chances de conquistar mídia espontânea. A mídia ganha é valiosa por trabalhar com públicos segmentados e contribuir para o desenvolvimento de um relacionamento mais próximo com os clientes.
Mídia Social
As redes sociais são fundamentais para amplificar o alcance dos conteúdos da sua empresa, funcionando como “embaixadoras” da marca. Diferente da mídia própria, a mídia social é considerada um espaço alugado, pois depende de plataformas de terceiros, como Facebook, LinkedIn e Instagram, para interagir com o público.
Embora seja excelente para aumentar o engajamento e estabelecer uma comunicação mais direta e leve com o público, é importante lembrar que a visibilidade em redes sociais depende de algoritmos e mudanças nas políticas das plataformas. Por isso, é essencial ter uma estratégia que equilibre as redes sociais com a mídia própria.
Qual a importância de investir nos diferentes tipos de mídia?
Fazer um plano de marketing digital significa trabalhar o conceito all line, criando sinergia entre as ações de marketing, comunicação e vendas. Embora o digital traga novas ferramentas e desafios, os fundamentos do marketing tradicional permanecem essenciais e complementam as práticas contemporâneas.
Trabalhar uma estratégia de comunicação, marketing e vendas de forma integrada é um objetivo valioso para as empresas desde sempre.
Antes, não existia uma metodologia capaz de atender essa necessidade de forma completa. Quando desenvolvemos o Inbound PR, inspirado nos princípios do Inbound Marketing, trouxemos uma abordagem mais concreta e eficaz. Isso porque o Inbound PR sincroniza a comunicação, alinhando a construção de relacionamentos com a obtenção de resultados de negócio, de maneira estratégica e conjunta.
Integrar as mídias própria, paga, social e espontânea permite que as empresas atuem de forma mais consistente e coordenada, maximizando a geração de leads qualificados e o impacto da marca.
Por exemplo, campanhas pagas podem aumentar o tráfego para o seu blog (mídia própria), enquanto conteúdos relevantes no blog podem gerar mídia espontânea. A sinergia entre esses tipos de mídia maximiza o impacto das suas ações de marketing, criando um ciclo contínuo de atração e engajamento com o público-alvo.
4 tipos de mídia do marketing digital: saiba mais sobre cada uma delas
Para estabelecer o melhor plano de marketing, você precisa entender o papel de cada uma das 4 mídias: própria, social, espontânea e paga. O conceito do all line se torna fundamental porque o público que você quer atingir pode até não estar na internet, mas os influenciadores dele certamente estão.
Para comunicar o valor de uma marca, produto ou serviço, você precisa atingir as suas personas em todos os pontos de contato: desde o site mobile, a loja física ou o melhor amigo dela.
Para saber mais, conheça as 4 mídias abaixo:
São as personas que dirão onde uma marca deverá estar presente – e não os gestores da comunicação estratégica. Por isso, é essencial entender quem são e ouvir os seus melhores clientes, para saber onde, como e em que momento há mais chances deles consumirem os conteúdos de uma marca e gerar resultados em vendas.
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Portanto, o melhor plano de marketing só acontece quando a sua empresa atua nas 4 mídias, e é por isso que elas são a base do trabalho de Inbound PR. Mas, para gerar resultados, você não pode pular etapas e, primeiro, precisa entender o papel de cada mídia na comunicação sincronizada. Vamos nessa?
Mídia Própria (Owned Properties)
“Conteúdo é patrimônio digital” – Ariane Feijó, Fundadora da Otimifica.
Todo o conteúdo produzido por uma empresa e disponibilizado na Web é patrimônio digital desta organização. Tão importante quanto o patrimônio físico, é ele que construirá a reputação digital do seu negócio e, sendo assim, é fundamental para seu plano de marketing.
É por isso que ele é a base das demais mídias, ou seja, a mais importante de todas. O conteúdo produzido por uma marca precisa ser original, autoral e relevante. Precisa falar a língua das personas para que encontrem este conteúdo ao realizar buscas no Google – ou em qualquer outra ferramenta de busca na web.
Podemos caracterizar como mídia própria:
- Website da empresa
- Blog
- Landing Pages
- Publicações, catálogos e materiais disponibilizados para download
- Eventos, palestras, seminários e mesas redondas
- Cursos
- Vídeos
- Produção gráfica – imagem e ilustrações autorais
- E-mails
Mas não são apenas as propriedades digitais que formam a reputação de uma empresa. A mídia própria também é composta pelas propriedades offline, como: programas de responsabilidade social, livros e anuários, eventos proprietários, ações de live marketing e tudo aquilo que envolve interação olho no olho e deixa nos consumidores uma memória de marca.
Reputação é um conjunto de percepções que seus stakeholders têm sobre sua marca, registradas a partir de suas interações com os diversos pontos de contato, sejam digitais ou físicos.
Mídia Social (Social Platforms)
Redes sociais são essenciais para amplificar o alcance da sua marca, oferecendo oportunidades únicas de engajamento em plataformas como Facebook, Instagram e LinkedIn.
Cada rede tem sua própria dinâmica, e é crucial entender como sua persona interage em cada uma delas. Criar conteúdo visual e interativo que ressoe com seu público pode aumentar consideravelmente o engajamento e solidificar a presença da marca nas plataformas digitais.
As redes sociais funcionam como embaixadoras da marca e são grandes aliadas na estratégia de comunicação. É através delas que você amplifica o alcance dos conteúdos produzidos pela sua empresa.
Lembre-se de que as redes sociais funcionam como uma ‘casa alugada’, pertencente a outras empresas. É importante investir primeiramente no patrimônio digital, amplificando esse conteúdo nas redes sociais.
Dessa maneira, enxergue essa mídia como ela realmente é: plataformas que pertencem a outras empresas, que cederam esse espaço para que o seu negócio converse com o seu público em um ambiente mais neutro e democrático do que os canais da sua própria marca.
É no Facebook, LinkedIn, Instagram, Twitter, Snapchat, Pinterest, Youtube, Google+ e tantas outras redes sociais mais segmentadas, que uma marca tem a chance de conversar com suas personas de forma mais leve e descontraída, menos “vendedora” e mais próxima do consumidor. Por isso, a mídia social se torna a queridinha das mídias e o foco da estratégia de comunicação de tantas marcas – mas, lembre-se: antes de social, conteúdo próprio primeiro.
Você já baixou o Template Otimifica para Produção de Blogposts?
Essa ferramenta vai orientar você a produzir conteúdos com estrutura consistente e otimizados para ferramentas de busca.
Utilizando o espaço das redes sociais, uma marca concorda em seguir os termos e condições de uma outra empresa e, se em um determinado momento uma rede social decidir parar de mostrar conteúdos de marcas, você pode perder todo o investimento colocado na presença em redes sociais. Todo o dinheiro, mas também aquelas horas de estratégia para definir o melhor post e o melhor horário de postagem – tudo pode literalmente sumir do mapa.
Por isso, diminua esse risco investindo, primeiro, no seu patrimônio digital – a sua mídia própria -, amplificando estes conteúdos para as mídias sociais e pensando em campanhas que gerem impacto agora e no longo prazo.
Mídia Espontânea (Earned Media)
A mídia espontânea é onde toda a marca quer chegar. No plano de marketing, é aquela que valida todo o esforço em mídia própria, marketing e qualidade do serviço que a sua empresa vem investindo até então.
Sabe aquela matéria tão sonhada sobre a sua marca, publicada em uma revista online do segmento da sua empresa? O trabalho de uma pessoa assessora de imprensa é o que você precisa para consegui-la.
A assessoria de imprensa é a rainha da mídia espontânea, pois é esse trabalho que aumentará as chances da sua marca obter inserções em veículos, sites, blogs, jornais, revistas e publicações que são interessantes para o seu negócio. Um jornalista apresentando a sua empresa dentro de um veículo importante, em um contexto de mercado, pode causar um grande impacto positivo para o seu negócio.
Mas atenção: as inserções obtidas em veículos através do trabalho de assessoria de imprensa são gratuitas, ou seja, é bastante diferente de pagar para ter um espaço da sua marca em uma revista ou jornal. Inserções pagas em veículos também existem, mas são chamadas de Publieditoriais e entram na categoria de “mídia paga”, e não espontânea.
Podemos caracterizar como mídia espontânea:
- Matérias e entrevistas em veículos especializados, que carregam um grande potencial de atingir audiências mais segmentadas. Ajudamos você a identificar esses veículos especializados neste texto.
- Guest posts, publicados em blogs do setor ou indústria onde o seu negócio atua;
- Publicações no Linkedin Pulse: consideramos o Pulse, diferente da timeline do Linkedin, como uma forma de gerar mídia espontânea. Se você incluir ao final do seu post no Linkedin um link para o seu site ou blog corporativo, ele gera um backlink, que é contabilizado pelo Google como mídia espontânea.
- Conteúdos co-branded, ou seja, desenvolvidos em parceria com outras empresas, que podem ser parceiros ou fornecedores do seu negócio.
- Menções por líderes de opinião e influenciadores do setor são fontes de mídia espontânea que geram visibilidade e credibilidade, especialmente em mercados B2B.
Leia este artigo sobre “Relações Públicas e os influenciadores digitais“.
A mídia espontânea valida e fortalece a estratégia integrada de marketing, contribuindo para construir confiança e autoridade no mercado, gerando leads qualificados que avançam mais facilmente no funil de vendas.
Mídia Paga (Paid Media)
A mídia paga é a cereja do bolo na estratégia de comunicação nas 4 mídias. Aqui, falamos do investimento de uma marca em anúncios digitais, como o Google Adwords, Facebook Ads, Instagram Ads, Twitter Ads e anúncios no Youtube, mas a publicidade off-line também faz parte da presença all line.
Vamos explicar a analogia da cereja do bolo: para que funcione como deve, é preciso que o bolo, ou a atuação nas outras 3 mídias, esteja em ação e de forma equilibrada.
Imagine que você está produzindo conteúdo autoral que é interessante para os consumidores da sua marca – ou seja, construindo relevância para o seu negócio. Você já tem uma estratégia de produção de conteúdo para as suas personas nas mídias própria, social e espontânea e, agora, precisa alcançar mais pessoas com esse perfil e que se interessem por esse assunto. É um bom momento para começar a investir em anúncios pagos dirigidos para a sua audiência.
A melhor ideia é começar pelo Adwords, pois o Google é a base de 90% das buscas na internet hoje. Nele é possível trabalhar as palavras-chaves mais importantes para o seu negócio e amplificar os conteúdos da sua marca através de anúncios de texto e também gráficos. Assim, a sua presença é marcada na primeira página de buscas do Google e em sites parceiros dele, pela rede de display de anúncios.
São exemplos de mídia paga digital:
- Anúncios no Google Adwords;
- Anúncios em redes sociais, como o Facebook e Linkedin;
- Embora em desuso, ainda são utilizados Banners em alguns portais. Este tipo de publicidade vem sendo cada vez mais substituída por conteúdos publieditoriais ou por publicidade nativa (native advertising). Ferramentas como o AdBlock bloqueiam 100% de banners em portais, tornando esta mídia inefetiva. E a razão é óbvia: as pessoas não vão ao Google para procurar anúncios ou banners publicitários, e sim conteúdo.
Mas e a mídia paga offline, morreu?
Apesar de serem bem mais caros que a mídia paga online, os anúncios em veículos impressos, como jornais, revistas, publicações, e da grande mídia, como TV e rádio, não morreram e não vão morrer. Eles servem para consolidar o trabalho das marcas, amplificando-as para um grande público, porém menos segmentado.
Uma outra forma de investir na construção de reputação de marca no offline é a inserção paga de artigos produzidos sobre a sua empresa em veículos especializados que atinja um público interessante para o segmento do seu negócio.
Não é toda empresa que possui o budget ideal para investir em anúncios offline, devido ao alto investimento. Mas nem sempre é a quantia investida em anúncios que aumentará a eficácia deles, mas sim a estratégia de comunicação da sua empresa. Sem estratégia, o investimento em mídia paga não trará retorno sobre o investimento – e isso vale para a mídia paga on-line ou offline.
Um plano de marketing digital, baseado em uma estratégia all line, acontece quando você combina as forças dessas 4 mídias. Cada tipo de mídia cumpre um papel específico, impulsionando as ações de marketing de forma sincronizada e eficaz, gerando oportunidades de crescimento e expansão para a empresa.
Benefícios de integrar os tipos de mídia
Apesar de serem diferentes entre si, é crucial que os tipos de mídia trabalhem juntos dentro de um plano de marketing e no desenvolvimento de cada estratégia.
Operando de forma integrada, os tipos de mídia podem trazer alguns benefícios importantes para a marca. Um deles é a reputação digital, ou seja, a empresa ser reconhecida como uma autoridade no setor e dentro do ambiente digital.
Confira outros benefícios de integrar os tipos de mídia:
- Melhora a jornada da persona;
- Aumento da taxa de conversão;
- Analisar os dados com mais assertividade;
- Fidelização de clientes.
Mensurar o impacto de cada tipo de mídia é essencial para garantir que as táticas de comunicação estejam gerando leads qualificados e contribuindo para a reputação e o crescimento da empresa.
Acompanhar KPIs como taxa de conversão, CTR (taxa de cliques), engajamento e CAC (custo por aquisição de cliente) permite ajustar a estratégia de acordo com os resultados. Ferramentas como Google Analytics e relatórios de redes sociais são grandes aliadas na coleta desses dados, ajudando a aprimorar continuamente as campanhas.
4 erros na hora de investir nos tipos de mídia
Apesar de ser importante trabalhar os tipos de mídia de maneira integrada, todo o processo deve ser planejado e baseado na análise de algumas métricas.
Existem alguns erros que não podem ser cometidos antes de um investimento em qualquer tipo de mídia.
Veja 3 erros na hora de investir nos tipos de mídia:
1 – Não definir a persona
É sempre válido lembrar que a persona é uma análise mais aprofundada e pessoal do que o público-alvo. Por conta disso, antes de definir qualquer estratégia para cada tipo de mídia é crucial ter bem definida a persona da marca.
A partir disso, todas as estratégias e táticas para o marketing digital estarão voltadas para um público específico que a empresa quer atingir.
Ou seja, com a persona, fica mais “fácil” entender o que fazer, os tipos de conteúdos, publicações e interações que serão feitas entre as mídias.
2 – Usar somente um tipo de mídia
Como mencionado ao longo do texto, integrar os tipos de mídias traz uma série de benefícios.
Muitas empresas, anunciam e são presentes apenas nas mídias sociais, por exemplo, perdendo uma série de oportunidades.
Além disso, dependendo do plano, uma mídia pode ajudar a gerar engajamento, conversão e vendas nos outros tipos.
3 – Não investir em conteúdos relevantes
Os conteúdos são um dos pilares de um plano de marketing digital bem sucedido. É com ele que a marca vai se aproximar da persona, esclarecer dúvidas, solucionar problemas e fidelizar aquela pessoa.
Por isso, é importante investir em blog posts, e-books, e-mail marketing, newsletter, entre outros materiais ricos, visando manter sempre um contato com os clientes.
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